12/12/23 iniciei o tratamento para depressão com a fluoxetina, e já vinha tratando o estômago com bromoprida. o bromoprida estava deixando mais deprimida e fui ao médico e ele trocou essa medicação para exomeprazol. como o bromoprida me dava muito sono, alguns sintomas não aconteciam, ou começaram a acontecer depois. falta de sono, sensação de febre interna, nos braços, pernas e nuca, sensação de desmaios, pernas e braços estranha tremor e como se estivesse rígida, suor em excesso, principalmente pescoço, mãos suadas e frias, desespero e inquietação. como estava em crise passei com psiquiatra novamente e foi decidido trocar a medicação. a 3 dias iniciei. para o dia tomo 1 comprimido cloridrato de venlafaxina após 5 dia subirá para 2. para noite foi receitado furamato de quetiapina 25mg junto com 1 alprazolam 1mg. como era cedo e estava em crise fui orientada a já iniciar de imediato o tratamento com venlafaxina e um comprimido de alprazolam. dormi o dia todo e a noite segui com o tratamento conforme indicado e como mencionei acima. acordei muito grogue e sonolenta. na segunda noite decidi então não tomar o alprazolam, e dormi bem e acordei bem, e durante o dia, tive os sintomas da crise duas vezes, porém bem rápido. já na 3ª noite repetindo minha decisão, dormi apenas 3 horas e tive crise, aí sim tomei o alprazolam, metade do comprimido e 10 minutos depois, mais metade. o sono veio, mas acordei várias vezes e sentindo os sintomas da crise. um detalhe me fugiu no dia da consulta. havia feito um exame e foi acusado hipotireoidismo, o qual ainda não iniciei tratamento, por decisão médica, que quer confirmar se é, ou não emocional. minha dúvida é, se esses sintomas podem estar correlacionado com a tireoide, ou só com a mudança no tratamento da depressão?
Dúvida enviada no dia 12/01/2024, da cidade de São Paulo (SP) com 1 resposta de profissionais
Respostas
Os sintomas que você mencionou podem estar relacionados tanto com a mudança no tratamento da depressão quanto com o hipotireoidismo. O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes, o que pode levar a uma série de sintomas, incluindo sensação de febre interna, tremores, fadiga, inquietação, entre outros. É importante mencionar que o hipotireoidismo pode afetar o humor e a saúde mental, podendo estar associado à depressão. No entanto, a mudança na medicação para depressão também pode causar efeitos colaterais, como sonolência, falta de sono, sensação de desmaio, tremores, suor excessivo, entre outros. Cada pessoa pode reagir de forma diferente às medicações, e é possível que esses sintomas sejam uma resposta do seu organismo à nova medicação. É fundamental que você comunique esses sintomas ao seu médico para que ele possa avaliar adequadamente a situação. Ele poderá investigar se esses sintomas estão relacionados à mudança na medicação para depressão, ao hipotireoidismo ou a uma possível interação entre as medicações. O médico poderá solicitar exames adicionais, como exames de sangue para verificar os níveis de hormônios tireoidianos, a fim de obter um diagnóstico mais preciso. Lembre-se de que é importante seguir as orientações médicas e não fazer alterações na medicação sem o conhecimento e consentimento do profissional de saúde responsável pelo seu tratamento. Eles são os mais adequados para avaliar sua condição e fazer as alterações necessárias com base em seu histórico médico e sintomas. Em caso de dúvidas ou preocupações, é sempre recomendado buscar a orientação de um profissional de saúde, como um médico ou endocrinologista, que poderá fornecer uma avaliação mais precisa e direcionada ao seu caso específico.
Dr. Felipe Ximenes Muricy da Rocha
"Olá! Não existe hipotireoidismo emocional. Se foi detectado realmente hipotireoidismo, ele precisa ser tratado. Mantenha sempre contato com o psiquiatra, para ajuste e para deixar de sentir esses sintomas, pois há solução. Ficamos à disposição!"